Saúde

Vai viajar? Saiba tudo o que fazer para manter o mosquito da dengue bem longe

A chegada de um feriado prolongado no calor do verão aumenta a preocupação em relação à dengue, uma vez que a doença vem registrando aumento de casos em todo o país.

A Prefeitura de Curitiba mantém alerta constante, durante todo o ano, para evitar a circulação do mosquito da dengue, o Aedes aegypti, e realiza diversas ações informativas e mutirões de limpeza. Manter o mosquito longe dos quintais dos curitibanos e evitar a doença, porém, requer também a responsabilidade e contribuição de toda a população.

Por isso, para este carnaval, a Prefeitura de Curitiba recomenda:

Passo 1 – Pré-feriado

Está planejando viajar no feriado? Antes de colocar o pé na estrada, faça uma inspeção minuciosa no quintal de sua casa e elimine recipientes que acumulam água e podem se tornar, durante a sua ausência, criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Antes de viajar, todos os recipientes que possam armazenar água devem ser esvaziados e guardados em espaços fechados. Pratos de flores devem estar com areia e furados, ralos devem ficar tampados.

“Recipientes que possam acumular água não devem ficar ao ar livre. Até mesmo objetos pequenos, como tampa de garrafa, podem se tornar criadouros”, explica a coordenadora do programa municipal de controle do Aedes, Tatiana Faraco.

Recolha todos os objetos que possam estar expostos à chuva, como brinquedos e utensílios. Restos de construção, móveis ou grandes entulhos que aguardam descarte devem ficar em local fechado, ou então cobertos com uma lona bem esticada para nenhuma poça d’água se formar.

Para quem não pretende viajar, a orientação também é a mesma: fique atento a possíveis criadouros do mosquito no seu quintal. Estima-se que cerca de 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos quintais das casas.

É importante manter essa rotina de varredura no quintal semanalmente. “O ciclo de procriação do mosquito é de uma semana, entre a fase de ovo, larva e mosquito adulto. Por isso a vigilância deve ser permanente”, destaca Tatiana.

Passo 2 – Feriado

Essa dica vai principalmente para quem vai viajar para as áreas mais atingidas pela doença, como o litoral e interior do estado: use repelente! 

A proteção contra picadas do mosquito é necessária principalmente ao longo do dia, pois o Aedes aegypti tem hábitos diurnos. Também é importante vestir calças e camisas de mangas compridas para proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, além da utilização de mosquiteiros sobre a cama, telas em portas e janelas e, quando disponível, ar-condicionado.

Além dos viajantes, esses cuidados são recomendados e devem ser reforçados principalmente pelas pessoas que moram em regiões mais afetadas pelos casos em Curitiba, como Tatuquara, CIC e Cajuru.

Passo 3 – Pós-feriado

Ao voltar de viagem, a orientação é fazer uma nova vistoria na casa e no quintal e eliminar água parada que possa ter acumulado. 

É preciso também ficar atento aos sintomas da doença! A dica é reforçada principalmente para aqueles que moram em áreas mais atingidas ou para aqueles que passearam ou viajaram para municípios mais afetados pela dengue.

Os sintomas da dengue se confundem com várias doenças virais. Febre alta, dor de cabeça e atrás dos olhos, dores pelo corpo, mal-estar, manchas vermelhas na pele, náuseas e vômitos são sinais que não devem passar despercebidos.

Em caso de suspeita, entre em contato com a Central Saúde Já Curitiba, pelo telefone 3350-9000, de segunda a sexta-feira, das 7h às 22 horas, inclusive no feriado; ou nos fins de semana das 8h às 20h.

Pode-se procurar também a unidade básica de saúde ou em caso de emergência uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que funciona 24 horas. Confira os endereços aqui.

Caso adoeça, relate ao profissional de saúde por onde circulou para que seja feito o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e o bloqueio pelas equipes de vigilância.

Ao identificar um caso de dengue na cidade, as equipes do Programa de Controle do Aedes iniciam ações de bloqueio na região onde a pessoa reside em busca de criadouros do mosquito transmissor. Os agentes de endemias visitam as residências e comércios ao redor da casa onde foi confirmado o caso, além de promover mutirões de limpeza no bairro.

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