Melhor na bola, pior no placar
Nada deu certo para o Athletico na noite desta quarta-feira (12). O Furacão atacou, criou, finalizou e jogou muito mais que o Flamengo. Mas no futebol, o placar final é inapelável: 2 a 0 para o time carioca e fim da participação athleticana na Copa do Brasil.
Se para o nosso Rubro-Negro faltou colocar a bola na rede, não faltou raça, intensidade e volume de jogo. As chances apareceram com Vitor Roque, Vitor Bueno, Christian, Erick, Khellven, Canobbio, Cuello… Mas foi o adversário quem marcou, na infelicidade de um gol contra e já nos acréscimos do segundo tempo, quando o Furacão era todo ataque.
Como havia levado a melhor no Maracanã, com o placar de 2 a 1 na primeira partida, o Flamengo avançou às semifinais. Para o Athletico, a temporada continua com dois grandes desafios: o Brasileirão e a CONMEBOL Libertadores.
Já no primeiro lance, o Furacão chegou com perigo em um cruzamento rasteiro de Khellven na pequena área, que o goleiro interceptou. E se o Flamengo teve um período em que controlou mais a bola, a partir dos 20′, o domínio foi athleticano.
Vitor Bueno chutou com perigo de fora da área. Vitor Roque foi o tormento habitual para a defesa adversária e levou perigo em três oportunidades claras. Na melhor delas, recebeu passe de Canobbio, girou e bateu colocado. O goleiro desviou e a bola acertou a trave!
Teve ainda uma falta batida por Vitor Bueno, que o goleiro rebateu para dentro da área e a zaga afastou. Na cobrança do escanteio, Vitor Roque ficou a centímetros de desviar para a rede.
Só que, aos 44′, uma das poucas chances do Flamengo terminou em gol. Arrascaeta cobrou escanteio. Bento tirou de soco. Thiago Maia levantou de novo. Arrascaeta cabeceou para o meio. E Erick, tentando afastar, acabou desviando e marcando contra.
Depois disso, Khellven ainda teve uma boa chance de cabeça. E no segundo tempo, a pressão continuou. Erick, Christian, Canobbio, Vitor Bueno, Vitor Roque, Pablo…
O Flamengo teve um gol anulado por impedimento em um contra-ataque. Mas do lado do Furacão, as chances continuavam acontecendo. Houve até bola na trave em cobrança de escanteio, com Cuello quase marcando um gol olímpico.
Mas aos 47′, em uma jogada que começou em uma cobrança de falta, David Luiz apareceu para cruzar, Léo Pereira desviou de cabeça e Gabriel marcou o segundo dos cariocas.
Um placar inacreditável para quem assistiu a partida. Mas no futebol, nem sempre o melhor em campo sai vencedor.